tag:blogger.com,1999:blog-21367236.post154555627885446163..comments2022-09-09T08:49:46.863-03:00Comments on Mary Allegretti: CHICO MENDES E A POLÍTICA AMBIENTALMary Allegrettihttp://www.blogger.com/profile/01034962047449788890noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-21367236.post-50738506810878130302007-05-15T09:20:00.000-03:002007-05-15T09:20:00.000-03:00Ola Mary,Estou de pleno acordo com a sua posição e...Ola Mary,<BR/><BR/>Estou de pleno acordo com a sua posição em relação ao nome do órgão do Instituto de Unidades de Conservação..... nada contra o nosso Chico, mas colocá-lo no meio dessa medida autoritária e polemica contradiz com tudo que ele acreditava. <BR/><BR/>No entanto, eh muito fácil achar as respostas fáceis para soluções complexas. O problema do IBAMA, muito mais do que de estrutura, sempre foi de má gestão financeira, administrativa, de recursos humanos, excessiva ingerência política... o problema é admitir que no Brasil, simplesmente, não se investe em preservação ambiental. Criemos mais uma órgão capenga, sem a menor estrutura para funcionar... au alguém ainda acha que a curto ou médio prazo o governo brasileiro vai investir em meio ambiente?<BR/><BR/>Peço sua licença para expor os motivos que os servidores do IBAMA /AC são contra as medidas.<BR/><BR/>Nós, servidores do Ibama do estado do Acre, manifestamos nosso posicionamento INTEGRALMENTE CONTRÁRIO à Medida Provisória 366/07 e Decretos 6099 e 6100/07, que fragmentam o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Ambientais Renováveis – IBAMA, criando o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade pelos seguintes argumentos<BR/>I – A reestruturação da gestão ambiental do país foi feito de forma repentina e autoritária, sem qualquer consulta ou discussão prévia com os servidores e demais segmentos sociais envolvidos com a gestão ambiental integrada do país, desrespeitando e ignorando a experiência institucional do Ibama, acumulada ao longo dos seus 18 anos de existência, e contradizendo as próprias diretrizes de participação e transversalidade tão propagandeadas pelo atual grupo à frente do Ministério do Meio Ambiente, <BR/>II – Justamente quando a questão ambiental entra na agenda de prioridades mundiais por conta do aquecimento global, o governo brasileiro dá um passo atrás dividindo o IBAMA e fragilizando a gestão ambiental, que em sua essência, mais do que em qualquer outra área, deve ser tratada de forma integrada. <BR/>III – A divisão do IBAMA trará reflexos negativos à sociedade, que terá que enfrentar maior morosidade no atendimento às suas demandas, visto que criará estruturas burocráticas distintas.<BR/>IV – Além disso, a criação do novo Instituto, no momento em que a sociedade discute a redução de gastos do governo, trará uma grande oneração ao Estado, sem resultados efetivos que justifiquem um maior inchaço da máquina pública. <BR/>V – A gestão ambiental no Brasil tem o que melhorar, contudo as soluções propostas com a criação do Instituto Chico Mendes podem perfeitamente ser aplicadas em um IBAMA único e forte, com resultados mais efetivos.<BR/>VI – Desde 2002, o Ibama vem sendo gradativamente reestruturado com a chegada dos primeiros servidores concursados, com o aumento da qualificação de seus funcionários, com a reestruturação de suas Unidades Avançadas, padronização de procedimentos, e criação de novas estruturas, como a Diretoria de Desenvolvimento Socioambiental (DISAM). Esse processo foi interrompido com a recente quebra do IBAMA e criação desse novo instituto, caracterizando um desnecessário recomeço, que implicará um tempo de maturação já superado pela atual estrutura do IBAMA. <BR/>VII - Uma vez que a própria Ministra do Meio Ambiente reconhece publicamente a qualidade técnica do posicionamento da Diretoria de Licenciamento Ambiental do IBAMA em relação aos grandes empreendimentos, em especial sobre as usinas hidrelétricas do rio Madeira, não há justificativa plausível para a divisão do IBAMA. MUDANÇAS ESTRUTURANTES NA GESTÃO AMBIENTAL DO PAIS, NÃO DEVEM SER MOTIVADAS POR CASOS PONTUAIS. <BR/>VIII – Historicamente, o fortalecimento das instituições federais tem se dado por iniciativas de fusão, pela otimização da utilização dos recursos materiais e humanos, e não pela fragmentação.<BR/>IX – A idéia de que a gestão ambiental está sendo fortalecida em razão da criação de novas Secretarias no Ministério do Meio Ambiente é um argumento falacioso, uma vez que as instancias do MMA têm função predominantemente de planejamento e não de execução. Criar instâncias de planejamento e, ao mesmo tempo, enfraquecer a principal instância de execução é um contra-senso.<BR/><BR/>GESTAO AMBIENTAL É UM PROCESSO DE LONGO PRAZO. SOLUÇÕES IMEDIATISTAS SÓ ENFRAQUECEM O MEIO AMBIENTE.<BR/><BR/>Pela Gestão Ambiental unificada e pela integridade do IBAMAFelipehttps://www.blogger.com/profile/12831417336434525937noreply@blogger.com